sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Barriga Negativa , LPF ? Tem novidade por aqui!


Carol Lemes 

      Método Europeu, que surgiu na década de 80, chegou ao Brasil esse ano, trazido pela responsável do método, Carol Lemes, o Low Pressure Fitness ( LPF) é um aula que vai revolucionar a maneira de trabalhar seu abdômen e conquistar a tão sonhada barriga negativa. Essa aula é um método espanhol que utiliza posturas isométricas e técnicas abdominais hipopressivas (exercício de baixa pressão), desta maneira fortalecendo o tônus do abdômen. Diferente dos outros métodos abdominais o LPF faz manobra de aspiração diafragmática, que consequentemente reduz a pressão intra-abdominal. Com isso o resultado é de até 12 cm a menos na sua circunferência abdominal.

     Aqui em Manaus a novidade esta por conta dos professores Ariel e Samira da Cia Athletica, na qual lançou nesta quinta feira (23/10) a aula inaugural da modalidade, para seus alunos e convidados.




     Entre os benefícios do método estão redução da circunferência da cintura e abdômen, fortalecimento muscular do assoalho pélvico e abdômen, melhora da postura em virtude da estabilização lombar, ativação do metabolismo basal (em média um aumento de 15% na queima de gordura em repouso, segundo pesquisas), controle dos problemas de incontinência urinária, melhora do funcionamento do intestino, aumento da capacidade cardiorrespiratória e melhora da circulação.




     A pratica se baseia na seguinte sequencia: organização da postura, inspiração, expiração pela boca ate o sentir-se sem ar, apneia 3 seg, abertura das costelas em apneia, inspiração e soltura do ar pela boca. Exitem variações do exercício para iniciantes e avançados, podendo  ser feito em pé ou deitado, alem da utilização dos braços. A prática pode ser realizada por 15 a 30 min, 2 vezes por semana. Por trabalhar a apneia, a aula é contra indicada à gestantes e por segurança, por hipertensos.

   Lembrando que só fazer as aulas de LPF, não trará o resultado esperado,é importante aliar as aulas com uma dieta balanceada e treinos complementares.
      
   Ficou curioso? Dá uma conferida nesse vídeo que demonstra como funciona basicamente uma  aula de Low Pressure Fitness. 








segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A Imagem do corpo ao longo do tempo

        O corpo vem através dos tempos se modificando pois a construção dos corpos muda junto com as sociedades nas quais se insere, e percebemos que atualmente esta cada vez mais em evidencia, pois este modelo cheio de medidas, formas, volumes, segue um padrão imposto pela sociedade através dos diversos meios de comunicação. 

         Desde os primórdios o corpo já era considerado um fator fundamental, pois o homem primitivo precisava ter bons movimentos e um bom condicionamento físico para sua sobrevivência, não apenas para se alimentar ou adquirir moradia, mas também para se comunicar era preciso a movimentação através de gesticulação. Portanto, podemos observar a importância do corpo como meio de socialização, um fenômeno corrente até hoje, pois o corpo está dentro da vida cotidiana como um meio de comunicação, através de signos ligados à linguagem, gestos, roupas, instituições às quais pertencemos, permitindo nossa interação com o outro.



       
         Até o século XVIII, ainda sob os efeitos de uma visão religiosa, o corpo foi reprimido e punido mas,a partir do século XXI, tornou-se objeto do Capitalismo. Percebe-se, que o processo de transformação do corpo, da Grécia Antiga até os dias atuais, sempre ocorreu por motivações políticas,econômicas e religiosas das classes que detinham o poder em cada período. Assim, o corpo exerceu papéis diferentes em cada sociedade. 

          Na Grécia Antiga, o corpo era bastante discutido,apesar de assuntos como a Política e a Ética serem considerados mais relevantes pelos pensadores da época.Alguns filósofos como Sócrates (470 a 399 a.C.), Platão (427 a 347)e Aristóteles (384 a 322 a.C.), que viveram na sociedade grega antiga, também discutiam sobre esse assunto. Sócrates possuía uma visão integral de homem,julgando como importante tanto o corpo quanto a alma para o processo de interação do homem com o mundo, diferente de Platão, que possuía uma visão mais dicotômica, na qual o corpo servia de prisão para a alma. As idéias de Aristóteles aproximavam-se mais das idéias de Sócrates do que das de Platão, pois partia do princípio de que, as ações humanas eram executadas em conjunto, corpo e alma, todas num processo contínuo de realização. As abordagens apresentadas por esses filósofos representam a base para o entendimento sobre as diferentes concepções de corpo criadas ao longo da formação da sociedade ocidental, visto que, as mesmas tendem a explicar melhor e entender como o corpo tomou dimensões importantes na construção social, cultural e histórica.

         Relatos históricos mostram que o corpo sexuado da Idade Média foi majoritariamente desvalorizado, as pulsões e o desejo carnal, amplamente reprimidos. O culto ao corpo era considerado um verdadeiro pecado, e concebido principalmente como a vestimenta da alma; e a renúncia ao próprio corpo foi a base de sustentação do discurso da salvação da mesma. No século XIV iniciou-se na Península Itálica, depois se expandindo para os demais países da Europa, o que ficou conhecido como Renascimento. Este representou para a sociedade da época não somente uma mudança econômica mas, principalmente, o modo das pessoas pensarem e se organizarem politicamente. O ideal de corpo passou a ter um caráter mais humanista, diferente do ideal concebido pela Igreja na Idade Média. A chegada do Renascimento marcou a transição da Idade Média para a Modernidade.



        A Modernidade caracterizou-se pelo surgimento da Ciência Moderna e de uma nova concepção de homem. Desse modo, as restrições religiosas que eram exercidas sobre o corpo na Idade Média deram lugar ao desenvolvimento da racionalidade. Assim, o homem moderno passou a ser o sujeito responsável pela produção do conhecimento e de uma nova concepção de corpo.No final do século XVII, o corpo humano foi considerado pelas Ciências Biológicas como uma máquina cheia de engrenagens. Como esse período foi caracterizado pelo nascimento de uma nova classe detentora do poder, a burguesia, esse homem moderno foi quem favoreceu o desenvolvimento das indústrias e a consolidação do Capitalismo.

        Ao longo do XX, período que consolidou a Contemporaneidade, o corpo foi ganhando evidência por meio das novas tecnologias e comportamentos, principalmente  através do uso dos meios de comunicação. O estilo de vida e o desejo de obter a perfeição física levaram o homem da sociedade industrial a buscar, excessivamente, um novo padrão de beleza, satisfazendo um desejo que não é próprio de sua natureza mas sim, de uma exigência para a sua inclusão na sociedade, onde tudo pode virar mercadoria. 


     Na nossa cultura de consumo atual, uma nova fronteira cada vez mais explorada é a reconstrução do corpo como estilo de vida, em práticas tão diversas quanto a realização de cirurgias plásticas, a colocação de piercings ou o uso de novos produtos médicos de alta tecnologia (cremes, laser etc.). Tais tendências mostram que o corpo contemporâneo, muito mais do que imagem a ser consumida, passa cada vez mais a se tornar ele próprio objeto de consumo das mais diferentes formas, com o auxílio de novas tecnologias.

     Piercings, tatuagens e outras alterações corporais, tão comuns em diversas culturas, adquirem nas sociedades ocidentais capitalistas uma aura de consumo marcada por estilos de vida que lhe dão particularidade. Elas representam uma forma de consumir o corpo material muito bem-estabelecida, mas não esgotam essas práticas, que passam a se multiplicar.

         As cirurgias plásticas, cada vez mais presentes na cultura brasileira, passam a ser usadas menos como correção de danos ou em casos extremos, como queimaduras, por exemplo, para se tornarem uma ferramenta para reconstruir o corpo em termos de diferentes estilos: seios maiores, botox para eliminação de rugas, preenchimentos, entre tantas outras técnicas hoje em dia usadas de forma massificada, quase como tratamentos de beleza corriqueiros (para quem pode consumi-los). A forma corporal na cultura de consumo, assim como a roupa e os acessórios, passa a ser múltipla e variável, seguindo as dinâmicas dos estilos mutáveis da moda.


A atual preocupação com a forma e volume, relacionadas à importância da imagem, que reflete nos impressionantes números da indústria de cosméticos, cirurgias plásticas e na proliferação das academias de ginástica e musculação (CASTRO, 2007).No mundo do fitness a idolatria é concedida aos “sarados”, ou seja, àqueles que são vistos como vitoriosos na corrida pelo delineamento corporal. A periodização é direcionada para o momento em que os atletas da boa forma física devem atingir seu rendimento máximo: o verão, corpos à mostra e visibilidade máxima. Nas academias, o espelho e a balança representam a voz da verdade, que irá indicar os números do sucesso ou do fracasso na batalha pelo “aperfeiçoamento” corporal (HANSEN; VAZ, 2004). Esse quadro obsessivo aparente nas academias, demonstra grande preocupação, podendo levar a casos de transtornos psíquicos, físico e alimentares.

O que fica claro é que as formas pelas quais os corpos são representados nas imagens que circulam pelas mídias possuem grande poder de influenciar o modo como percebemos nossos próprios corpos. Dessa maneira, críticas culturais como o feminismo, movimentos antirracistas ou mesmo preocupações relacionadas à saúde discutem a forma pela qual o corpo é consumido enquanto imagem idealizada em produtos culturais.

As concepções que o homem desenvolve a respeito de sua corporeidade e as suas formas de comportar-se corporalmente estão ligadas a condicionamentos sociais e culturais, pois a cultura imprime suas marcas no indivíduo, ditando normas e fixando idéias que indicam à educação o que deve ser alcançado no processo de socialização (GONÇALVES, 1994, p. 13).

E o processo continua, o que hoje conceituamos como padrão corporal, amanha será completamente diferente, pois a sociedade é dinâmica e o corpo vem sofrendo, ao longo do tempo, mudanças de concepções e tentativas de modificação ou adequação a novos interesses econômicos, religiosos científicos, políticos, etc. Fatores como a moral, os costumes, a Ciência, a Religião, a Educação e outros, desde há muito tempo, manipulam a política de compreensão do corpo.

Referências Bibliográficas

CASTRO, A. L. Culto ao corpo e sociedade: mídia, estilo de vida e cultura de consumo.2 ed. São Paulo: Fapesp, 2007. 148 p.

ADAMI, F.; et al. Aspectos da construção e desenvolvimento da imagem corporal e implicações na Educação Física. Revista Digital, Buenos Aires, v. 10, n. 83. Abril 2005. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd83/imagem.htm>. Acesso em 15 de maio de 2011







terça-feira, 13 de outubro de 2015

Carta de Apresentação


       Olá queridos leitores, esse não seria meu primeiro post do blog, mas deveria! Mas como eu estava no processo de aprendizagem de como fazer post em blog, iniciei o mesmo com um assunto no qual eu já venho pesquisando eu gosto muito, Calistenia (quem ainda não viu, depois da uma conferida!)

          Então, este post eu dedico a minha apresentação :D! Quem é essa pessoa quem vos fala? Bem... Me chamo Kathully Cisneros (pronuncia-se “cátuli”), vulgo Kath. Tenho formação em Publicidade e Propaganda, e hoje estudante de Educação Física com algumas certificações de treinamentos específicos na área. Sagitariana, nascida na decada de 80, sou filha mais velha de sete irmãos e mãe de uma princesa chamada Lunna Mahara.




       Sou amante de práticas esportivas junto a natureza e de modalidades físicas lúdicas como Acrobacias Circenses, PoleFitnes e de Calistenia, além de estar sempre ligada a assuntos que envolva boa alimentação e bem estar. Nunca fui gorda, mas há 1 ano, iniciei um trabalho de reeducação alimentar e treinos contínuos, no qual hoje é visível a mudança na minha estrutura física, perdi 4kg e passei da numeração 42 para 38. Resultado esse que me fez perceber que sempre podemos melhorar o que parece estar bom.

     De uns tempos para cá, senti a necessidade de compartilhar minhas experiências práticas de mais 10 anos com atividade física, juntamente como os conhecimentos teóricos e científicos que venho adquirindo ao longo da faculdade e pesquisas realizadas no campo do bem estar.

       Sei que ainda tenho um longo caminho a trilhar dentro do mundo que é a Educação Física. Mas desejo iniciar esse caminho compartilhando aprendizados e experiências, e descobrindo a cada dia, novos conceitos e métodos que nos permita incorporar o verdadeiro sentido da qualidade de vida através de atividade física e boa alimentação.

        Desde já agradeço a todos que disponibilizarão um pouco de seu tempo para ler meus posts, e que com eles, eu possa ajudar informando e incentivando ainda mais pessoas que buscam um estilo de vida mais saudável.


Kathully Cisneros

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Sobre Calistenia.




             Hoje em dia o mercado fitness está se desenvolvendo cada vez mais e a necessidade de inovação faz com que algumas práticas do passado sejam trazidas de volta. As pessoas estão buscando atividades cada vez mais desafiadoras e complexas. Com isso algumas modalidades como treinamento funcional e o Cros Fit estão em alta .Pelo desafio e pela proposta de realizar atividade física livre, sem auxílio dos aparelhos guiados. A Calistenia está muito presente nessas atividades, com formas mais desafiadoras e complexas, atraindo cada vez mais pessoas e sendo muito utilizada em espaços públicos e ao ar livre.

O QUE É CALISTENIA E QUAL SUA ORIGEM?

             Calistenia muita gente não saber o que é , mas com certeza já realizou esta prática esportiva alguma vez na vida. Muito utilizada em época de escola, quando o professor de educação física solicitava aos alunos à realizarem exercícios de ginástica com bastões, flexões de braço, abdominais, barras fixas, saltos e corrida, pois bem, estes tipos de exercícios realizam um ótimo trabalho, levando aptidão física à turma .Esse tipo de método se chama Calistenia.

             No dicionário etimológico de Antônio Geraldo da Cunha e pude constatar que o termo Calistenia vem do grego Kalllstenés, que significa "cheio de vigor" (Kallós- belo + sthenos- força. + sufixo ia). À primeira vista, "cheio de vigor" nos dá a ideia de força, potência e virilidade, entretanto, se nos remetermos ao passado, poderemos ver que para os Helenos, este termo tinha o significado de "força harmoniosa", que pode ser um termo interpretado como o equilíbrio entre as qualidades físicas, mentais e espirituais. Isso se explica, por que no período clássico, os gregos se baseavam na máxima "Mens sana in corpor e sano", projetando nos objetivos educativos a tentativa de formar cidadãos "com uma alma bem colocada num corpo são e vigoroso. Além da força harmoniosa, os gregos, baseados em seus ideais de beleza, buscavam a perfeição no equilíbrio e na estética das formas

                    Cabe falar, que a ginástica aqui referida, também chamada de Calistenia, tinha como objetivo conseguir o aumento da força, sem deixar de lado a beleza e harmonia das formas corporais. Entretanto, não se pode dizer que esta prática era semelhante ao método ginástica que foi sistematizado no século XIX, e recebeu o nome Calistenia, contudo, serve para nos ajudar a entender melhor a origem e a essência da palavra.








O uso moderno dos exercícios calistênicos data do ano de 1785, quando o professor de ginástica Christian Carl André da escola de Salzman2, na Alemanha, integrou a prática destes exercícios à educação física, para os dias em que não se  podia praticar atividades ao ar livre. Ele estabeleceu uma série de movimentos e posições com o objetivo de educar o corpo, ensinando-lhe, o que se intitulou, naquela época, como boas atitudes e a boa postura.
A Calistenia se difundiu pelos Estados Unidos, dentro das academias, chegando
a ser ministrada nas escolas entre os anos de 1865 e 1900, mas logo deixou de fazer parte do currículo da educação física escolar, voltando a ser um sistema ginástica praticado e difundido, principalmente, entre os adultos, em clubes e associações.O método ginástica em questão -a Calistenia- surge como resultado do desenrolar da história da educação física nos EUA, com as necessidades e preocupações do estilo de vida moderno e principalmente, como uma das contribuições do movimento "Saúde, Educação Física e Recreação".

O USO DA CALISTENIA NOS DIAS ATUAIS

Na busca de uma rotina de exercícios intensos fora da academia, tem levado cada vez mais pessoas a praticar a Calistenia. Hoje a Calistenia esta sendo muito praticada em espaços públicos, como em parques, aumentando assim o numero de adeptos dessa modalidade. Na versão do século XIX os exercícios estão mais radicais e muitas vezes em alta velocidade, ao som de musica eletrônica e devidamente registrada nas redes sociais. Se vê pessoas de varias faixas etárias, além dos homens, muitas mulheres começaram a aderir, e muitas delas  do pole dance fitness migrando para essa modalidade. Não existe diferença, a única coisa que se deve considerar que, além das mulheres em geral ter menos força em membros superiores, mas esse publico tende a crescer  a cada dia. Todo mundo pode praticar, considerando que a sobrecarga que é utilizada é o próprio peso corporal, entretanto é preciso usar o bom senso. Os Exercícios não possuem restrições, mas as pessoas sim. Por isso a importância de um profissional de educação física.

O trabalho é voltado para o equilíbrio e simetria muscular com a construção de corpo definido em curto espaço de tempo e esse resultado tem seu efeito intensificado principalmente pelo fato de envolver além de exercícios de muita força dinâmica, os exercícios isométricos com o peso corporal, nas mais variadas posições.

 Apesar de o crescimento ser positivo, o crescimento exponencial acompanhado de uma carência de informações e conhecimento técnico de fato pode ter um efeito antagônico ao propósito de promover a saúde colocando-a em risco na verdade.



REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS


AMARAL, C. R. Calistenia no Plano Geral da Educação Física. Associação dos professores de Educação física do estado da Guanabara, n'6, 1965.

MARINHO, I. P. História Geral da Educação Física. Cia Brasil Editora, 2' ed.,SP, 1980.

MARINHO, I. P. Sistemas e Métodos de Educação Física. Vol.2, 3'. ed., R.J.,1952.
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PITHAN e SILVA, N. Ginástica Modema - Cslistenia. Músicas paraacompanhar os exercfclos. Cia Brasil Editora, 2'. ed., SP.PINTO, R. M.

http://www.calisteniabrasil.com.br


http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2014/07/1486032-calistenia-que-une-exercicios-na-barra-e-flexoes-ganha-versao-radical-e-se-populariza-no-brasil.shtml